UMA VIDA SEGUINDO VENTOS E TÍTULOS

“Bom é voar, não importa de que”. Autor dessa frase, André Nora Lucena, que não é aviador, passou a usá-la depois que começou a se dedicar à nova paixão, o paraglider. A predileção primeira – o voo de asa delta -, no entanto não foi abandonada, muito pelo contrário. Hoteleiro em Canela que, com o arrendamento do negócio após tocá-lo por 21 anos, vai ter mais tempo para o voo livre, André Socó afirma que os amantes da asa delta estão escasseando, devido à maior praticidade do paraglider no que se refere ao transporte. Mas raros, mesmo, são os aficionados da asa delta que colecionaram tantos prêmios aqui na região.
Mesmo admitindo que já pode quase se enquadrar numa categoria senior, por ter 52 anos, André mantém a mesma vitalidade de quando iniciou, com 17, ao fazer o primeiro curso de voo livre no Ninho das Águias, local privilegiado para a prática, em Nova Petrópolis. De lá para cá, foi uma sucessão de participações em campeonatos por todo Brasil, entremeadas por horas e horas de treino. Sempre contando com o apoio da esposa Ciana, que muitas vezes “segurou as pontas” na pousada para André voar. A rotina era sair de Canela para decolar, até três vezes por semana, em Nova Petrópolis, Sapiranga (no famoso Morro Ferrabraz) e em Igrejinha (onde também há uma ótima rampa).
Conversar com André Socó sobre suas andanças no ar é também divertido. Ele conta que pousou de asa em cancha de corrida de cavalo no Parque Fazenda da Serra (ex-Parque Fazenda Serra Azul) para mostrar para colegas da Hotelaria que podia, pousou na estrada Canela-Gramado, onde está o Super Carros, por necessidade, pousou na Esplanada dos Ministérios em Brasília quando voou com gente grande em um Mundial de Voo Livre no Distrito Federal. Mas talvez a aterrissagem mais emocionante para André Lucena foi nas areias da praia Miratorres, no município de Passo de Torres, em Santa Catarina, após partir do Ninho das Águias. Foram três horas de voo e 150km percorridos em linha reta, com ventos favoráveis e vontade de bater recorde. Mais um feito para esse canelense que é respeitado no meio e chamou a atenção do pessoal do paraglider pela agilidade já no primeiro voo, em Torres.
Campeão gaúcho de asa delta em 2020 (foram sete etapas), Socó tem a experiência para afirmar que o clima mudou sensivelmente, o que reflete no comportamento das nuvens, as quais ele analisa com olho clínico antes e durante voos. Assim como é tradicional todo praticante da asa observar a fumaça e onde há urubus voando em círculos. “Muita gente acha que é presença de carniça. Pode ser, mas geralmente eles estão é aproveitando uma corrente quente que os impulsiona pra cima, daí é pra lá que nós vamos”, diz ele.
Cada vez mais tendo que restringir a amplitude dos voos para não ultrapassar limites impostos pela Agência Nacional da Aviação Civil, tanto em extensão quanto na altitude (no Rio Grande do Sul a altura máxima permitida é 1.524 metros), André Socó está sempre se preparando para desafios. Um deles é partir de Caçapava (RS) e pousar na Argentina. Em Minas Gerais vai competir, esse ano, em Carmo do Rio Claro e Andradas, em mais um Campeonato Brasileiro de Asa Delta. Dentre os melhores do país, Canela novamente terá um representante literalmente à altura.

André Lucena, acima e nessa imagem fantástica, dele no voo de asa delta entre Nova Petrópolis e o litoral de Santa Catarina, em setembro de 2020. O rio que aparece serpenteando na foto é o Mampituba.


OS VITRAIS QUE FALTAVAM PARA COMPLETAR A IGREJA

A Comunidade Evangélica IECLB de Canela comemorou recentemente, dentro do projeto de reforma da Igreja situada ao lado do Clube Serrano, a instalação dos novos vitrais. Fomos saber quem foram os autores das peças em vidro que embelezaram novamente a Igreja e chegamos à família de Jorge Villar.
Trabalham com vitrais desde os anos de 1990, aprenderam o oficio com descendentes de holandeses. São três gerações dos Villar (foto acima) se dedicando à arte, em Imbé (RS). Os vitrais levaram cerca de oito meses para serem confeccionados, com a participação de 6 artesãos. O projeto foi escolhido e montado em parceria com Claudia Heidrich.


DICA

Sábado (6) é dia de Feirinha de antiguidades da Panni, no caminho para o Laje de Pedra. Gente bacana com objetos de decoração, livros, mobília, louças, brinquedos e alegria. Além disso, deliciosas comidinhas, drinks, chopp e o dj Cage no som. É das 10h30 às 18h.

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