Na Serra Gaúcha, o inverno se impõe com força, alterando o ritmo das cidades e dos moradores. As baixas temperaturas transformam o cotidiano e fazem do aconchego, seja em casa ou nos restaurantes, uma prioridade regional. É neste cenário que a cultura gastronômica aflora e o paladar encontra seu ponto alto, reunindo famílias, amigos, moradores e visitantes em torno de experiências autênticas. A culinária típica da estação ganha destaque. Em restaurantes de diferentes estilos, as lareiras acesas e o atendimento caloroso criam ambientes convidativos, onde cada refeição se transforma em encontro e partilha. No inverno, Canela vive uma temporada única. O fluxo de visitantes nos meses frios aumenta visivelmente, preenchendo cafés, restaurantes e pousadas. O fondue, com seu ritual coletivo, é um símbolo gastronômico do inverno local, mas divide as atenções com sopas, massas artesanais, risotos com pinhão, cortes bovinos maturados e produtos frescos. As receitas, muitas inspiradas nas tradições dos imigrantes europeus, seguem sendo preparadas tanto nas casas quanto nos restaurantes. Sopas de capeletti in brodo, massas recheadas, galeto al primo canto e polenta mole ganham interpretações atuais sem perder a essência. Chefs e cozinheiros inovam, mas mantêm o respeito pelos ingredientes regionais — como o queijo colonial, o salame artesanal e o pinhão, que vira estrela em risotos e acompanhamentos. Cada prato conta um pouco da história local. No final, comer em Canela no inverno é celebrar cultura e tradição, é estar aberto ao novo sem se desconectar das origens. O frio, aqui, não é obstáculo — é ingrediente essencial para que a experiência à mesa se torne memorável. O Inverno inicia oficialmente na próxima sexta-feira (20), trazendo o charme da estação com a gastronomia em destaque. O Nova Época (NE) procurou saber de alguns estabelecimentos gastronômicos, quais os menus estão sendo preparados para o inverno. Confira as dicas de cinco renomados restaurantes. MAGNÓLIA RESTAURANTE BAR E CINEMA Stinco de Cordeiro com purê de mandioquinha, farofa de ervas e agrião. ACAPPELA RESTAURANTE E WINE BAR Risoto de moranga com ragu de costela desfiada TANGO RESTAURANTE E PARRILA Costela 12 horas CONTAINNER BISTROT Fettuccine com ossobuco VIVAMO ENOGASTRONOMIA Filet Wellington
Rotary Club de Canela – 60 Anos
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Campo & Vinho, o novo restaurante da Rua Coberta de Gramado
A Rua Coberta, um dos cartões-postais de Gramado, ganhou um novo empreendimento gastronômico: o restaurante Campo & Vinho com 800 m² que promete ser um novo ponto de encontro para moradores e turistas na Serra Gaúcha. O restaurante é comandado pelos empresários Josias Lisboa e Andrelise Matos e tem como sócio e investidor o fundador do Grupo Jolimont, Ernani Nápoli Velho. O grande diferencial do Campo e Vinho reside na sua proposta que une boa gastronomia e lazer para toda a família. O restaurante conta com um amplo e moderno espaço kids de 90m², equipado com área baby, cama elástica, piscina de bolinhas, quadra de futebol e outras atrações, permitindo que os pais desfrutem da refeição enquanto as crianças se divertem em um ambiente seguro e pensado para elas. “Investimos em um amplo espaço kids inédito na Rua Coberta, justamente pensando no conforto dos clientes e de famílias que estão a passeio e virão nos visitar. Além de gastronomia de qualidade, o Campo Vinho quer ser um local de infraestrutura diferenciada”, destaca o sócio do Campo & Vinho, Josias Lisboa. Além de desfrutar dos pratos, os clientes e visitantes poderão usufruir de bons momentos regados aos melhores rótulos de vinhos. “Estamos muito felizes em apresentar o Campo e Vinho, mais um empreendimento que chega para enriquecer a experiência de Gramado. Pensamos em cada detalhe para criar um espaço que une o melhor da gastronomia com o lazer familiar, algo que sabemos ser um grande diferencial”, destaca Andrelise Matos. Ernani Nápoli Velho, Andrelise Matos e Josias Lisboa A gastronomia do Campo e Vinho foi pensada para atender a diferentes momentos do dia. Durante o almoço, das 11h às 15h30min, o restaurante oferece um Buffet livre e a kg com carnes na parrilla. À noite, das 18h às 23h30min, o foco muda para rodízio de pizza com opção de carnes da parrilla, combinando a versatilidade das pizzas com o sabor defumado das carnes. Para celebrar a inauguração, o Campo e Vinho preparou um soft opening exclusivo para moradores de Gramado e Canela que aconteceu na quinta-feira. Campo & Vinho Rua Madre Verônica, 41 (Rua Coberta) – Gramado Buffet livre com Parrilla – 11:15 às 15:00 Rodízio de pizza com Parrilla – 18:30 às 23:30 Instagram: @campoevinho
Social da Samanta – 680
Jorge, Mateus e Thomas Vasques, três gerações de um amor pela família e pela música neste registro dos 18 anos da Dupla Rui e Mateus! Foto: Dinarci Equipe da Serra e Lar que completou 20 anos em um evento lindo, no dia 6 deste mês: Ivanea Mewius, Bianca Braga, Rosana da Silva, Camila Braga, Cláudia Braga, Danielle Ferreria e Cláudia Elias Foto: Ana Maria Edson e Denise Capelin em noite de inauguração da nova Arôme de Capelin, em Gramado! Foto: Divulgaçõo Elsa Brocker Fortes e Maria Cristina Saueressig em Paracuru, para curtir o por do sol com o Grupo de Mulheres da Brocker Viagens Foto: Divulgação No Gramado Summit, Greice Hermann e Anelise Salgada fizeram network e buscaram novos conhecimentos durante o evento! Foto: Samanta Vasques
Social da Bina – 680
Tita e Valdinei Ecker abriram espaço em seu Giardino di Pietra para a Janela do Vinho de Piettro Kayser e Fernanda Schindler Foto: Valdeir Lima Janela do Vinho A Janela do Vinho estreou em grande estilo em Gramado. Anexa ao belíssimo Hotel Giardino di Pietra, a inspiração veio das buchettes del vino encontradas na Itália. Ao tocar o sino, a janela abre e você pede seu vinho ou espumante. Vai funcionar diariamente das 10h às 22h. Márcia Rocha e Jessica Alves foram pra capital assistir ao show de Jorge e Mateus Foto: Divulgação Édison Braga junto da esposa Claudia e filhas Bianca e Camila em noite repleta de emoções com os 20 anos da Serra e Lar! Foto: Ana Maria Dias de sol e calor para Marivete Colombo, que viajou com o Grupo das Mulheres da Brocker Viagens para Fortaleza Foto: Divulgação Metaleiros que são, João Henrique Santos e Samuel Meyer estiverem em Porto Alegre para o show do Sepultura Foto: Divulgação
PARA QUE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NÃO ESQUENTE BANCO
Nunca um banco de praça teve tanto significado. Este, (foto ao lado) instalado há poucos dias na Praça João Corrêa em Canela, está ali para sentar, pensar e estar solidário com um problema que aterroriza o universo feminino. O projeto Banco Vermelho tem como principal objetivo conscientizar a sociedade sobre a violência contra a mulher, especialmente os feminicídios. A iniciativa utiliza um banco pintado de vermelho como forma simbólica de lembrar as mulheres que foram vítimas de violência letal e provocar reflexão na população. De acordo com levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, entre os anos de 2015 e 2023. No ano de 2024 a violência doméstica contra mulheres recrudesceu. Pelo Mapa da Segurança Pública, divulgado há dois dias pelo Governo Federal, 648 mulheres sofreram tentativas de homicídio no ano, 16,10% a mais que em 2023. O feminicídio permaneceu estável em 2024, com alta de 0,69% ante o ano anterior. Foi de 1.449 para 1.459 casos, mas ainda é o alarmante equivalente a quatro vítimas por dia. Desde 2020, há um avanço gradual e constante, sinal de que a chaga continua crescendo no Brasil. Em Canela, este primeiro banco instalado foi como parte das atividades desenvolvidas durante a 66ª Conferência Distrital do Distrito 4670 do Rotary. A exemplo desta primeira unidade, o Rotary Club de Canela-Inspiração, em parceria com o Lions Clube de Canela, o COMDIM e a AMUCAN, pretendem colocar outros bancos vermelhos em diversas áreas públicas da cidade. FOI BOM DAR OUVIDOS AO ENIO Tão agradável quanto ter escutado Enio Martins diariamente na Clube 88.5, nos anos em que ele esteve nesta rádio, foi ter podido conviver com ele. Não conheço ninguém aqui por perto, da produção de eventos e da música, com tanto conhecimento do cenário musical e do show bizz brasileiro quanto ele, por ter sido manager de Ritchie, Leo Jaime e Paulo Ricardo, entre outros, e trabalhado em grandes emissoras paulistanas. Enio San morreu no sábado (7), em consequência de AVC , em Londrina (PR), onde estava residindo. Na recente Canela Light Fest, esteve no Nova Época para um abraço. A INSPIRAÇÃO O Panchine Rosse surgiu na esteira de outro projeto, o Zapatos Rojos, iniciativa das arquiteta Elina Chauvet, em 2009, como grito de alerta pelos sistemáticos desaparecimentos e assassinatos de mulheres que ocorreram na cidade de Juarez-Chihuahua, no México, durante a década de 1990. A irmã da arquiteta foi uma das vítimas. A primeira ação, em uma praça daquela cidade, contou com 33 pares de sapatos vermelhos doados por familiares de mulheres vitimadas e desaparecidas. A repercussão das instalações de sapatos que seguem acontecendo, copiadas em outros locais e países, ainda é grande.
O que é Alma Gêmea – e como reconhecê-la.
Tenho para mim que alma gêmea é mais um mistério da vida. E, como mistério, há muitas tentativas místicas e míticas para explicá-lo. Todas elas, entretanto, concordam em uma divisão de partes no passado, deixando uma ânsia de reencontro no presente/futuro. Contarei a você no texto de agora, passadas poucas horas da noite dos namorados, a versão mais artística de alma gêmea que conheço: a de Platão em O Banquete. Diz a história que, originalmente, os humanos tinham duas cabeças, quatro braços, quatro pernas e eram felizes assim, completos. Essa completude, porém, provocou a ira dos deuses, pois estes sempre desejaram manter o domínio sobre todos os seres, fazendo-nos acreditar que precisamos de algo que só eles podem conceder. Por punição, os deuses nos dividiram ao meio, arrancando-nos das nossas metades. Foi assim que cada um de nós passou a se sentir separado, incompleto. Desde então, todo humano carrega dentro de si um desejo e uma nebulosidade sobre o que exatamente lhe falta: a outra metade! E, quando a encontramos, ocorre uma restauração de quem somos em natureza, da alma, que forma amor. Há, por trás, uma força maior também desejando e regendo este encontro, pois este amor capaz de restaurar uma alma, quando em muitos, é capaz de curar a natureza humana. Como reconhecer se você está num relacionamento ou flerte com sua alma gêmea? É aí que entra a minha sabedora de nutri! Quando nos apaixonamos, por vezes, achamos que é a pessoa da vida – a alma gêmea. Como saber? Um caminho possível para detectar é avaliar o que esta pessoa provoca em você. Ela te drena ou nutri? Te alimenta ou intoxica? Faz você se sentir bem ou mal? O encontro com a outra metade da alma é um restauro, portanto, nos sentimos nutridos, animados, ânima significa alma. Mais do que um match romântico onde um completa o outro, este tipo de amor nos completa a nós mesmos, animando-nos a seguir o que somos em alma: nossos desejos, sonhos. Há uma forma mística de se reconhecer alma gêmea, esta aprendi com Paulo Coelho, ainda mais sábia e simples que a minha, de nutricionista: “E como posso saber que é a minha Outra parte? – Pergunta Brida à mestra maga. “Através do brilho nos olhos”.
DEFESA CIVIL
Um ano se passou da maior tragédia climática registrada em nosso Estado. As chuvas excessivas deixaram um rastro de destruição e mortes por várias cidades. Inundações, deslizamentos, destruição de estradas, perda de plantações, bairros e cidades inteiras foram atingidos. O impacto ainda será sentido por muito tempo, pois a cadeia produtiva foi seriamente afetada, prejudicando a economia de todo o Estado. Muitos municípios não tinham Defesa Civil estruturada para atendimento. E passado todo esse tempo alguns ainda não tem. Muitos estragos não foram reparados e o pior, alguns municípios tiveram que devolver verbas federais por não utilizarem os valores recebidos. As verbas da Defesa Civil vem do Ministério da Integração Nacional. É o Ministério que mais tem verbas estornadas por falta de projetos dos municípios. Os orçamentos públicos têm índices de aplicação legal. Da receita de impostos, 25% deve ser aplicado em educação, 15% deve ser aplicado em saúde. Somente aí já são 40%. Outros 40% em média são gastos na remuneração dos servidores e agentes públicos. Fica uma margem pequena de 20% para aplicação em investimentos. Por isso é fundamental o recebimento de recursos externos. E quando se vê recursos sendo devolvidos por falta de aplicação, quem perde é a população. O Tribunal de Contas do Estado fez um estudo da fragilidade das Defesas Civis dos Municípios. A Defesa Civil é um dever do Poder Público e um direito da população definido em Lei Federal. Municípios serão notificados para adoção de medidas urgentes para estruturar seus sistemas de prevenção e resposta, com planejamento orçamentário, capacitação de equipes e aquisição de equipamentos adequados. É preciso que os municípios organizem suas Defesas Civis de forma efetiva e principalmente elaborem projetos para recebimento de recursos. Não dá para ficar agindo somente nas consequências, é preciso ações de prevenção.
As festas juninas em prosa e verso
(Falando em tradições…) De todas as festas do mês de junho, São João é a maior, de Norte a Sul do Brasil, com suas fogueiras e brincadeiras. São João é uma tradição que se dá ao luxo de ser feriado em alguns municípios e estados brasileiros. E tem origem na Idade Média, com a Igreja Católica substituindo as comemorações pagãs, por festas em honra a um santo… E, esses santos: Santo Antônio (13.06), São João (24.06) e São Pedro/São Paulo (29.06) servem de mote para canções, quadrinhas, versos e textos variados, muito ao gosto da cultura popular. A marchinha de carnaval abaixo, descreve o santo casamenteiro e todo seu folclore e fama. Afinal, seus devotos o elevaram ao pedestal de um dos santos mais populares da Igreja Católica. Isso é lá com Santo Antônio (Lamartine Babo) “Eu pedi numa oração / ao querido São João, que me desse um matrimônio. São João disse que não, / São João disse que não, isto é lá com Santo Antônio. Matrimônio, matrimônio? Isto é lá com Santo Antônio. Implorei a São João, / desse ao menos um cartão que eu levava a Santo Antônio. São João ficou zangado, / São João só dá cartão, com direito a batizado. Matrimônio, matrimônio? Isto é lá com Santo Antônio. São João não me atendendo, / a São Pedro fui correndo nos portões do paraíso. Disse o velho num sorriso / minha gente eu sou chaveiro, nunca fui casamenteiro. Matrimônio, matrimônio? Isto é lá com Santo Antônio”. As marchinhas de outrora… hoje, infelizmente, quase esquecidas! Mas, o folclore nos lembra, também, que hoje é “sexta-feira 13”!!! E, este dia – tal qual a sexta-feira santa – vem carregado de cuidados (crendices e superstições)… Mas isso é assunto para outro dia, falando sempre dos usos e costumes do Rio Grande do Sul… a nossa terra! Da sapiência dos almanaques: “A mentira, reside na língua; o roubo, na mão; as extorsões, no coração” (Santo Antônio de Pádua).