Lisiane Berti (foto), artista e pesquisadora, tem dedicado parte de sua carreira ao resgate da memória teatral canelense e agora prepara o lançamento de um importante livro sobre o tema. Graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pós-graduada em Artes Cênicas pelo Centro Superior de Educação Continuada Professor Geraldino de Alvarenga (Censupeg), Lisiane construiu uma trajetória que transita entre diferentes linguagens artísticas, sempre com o propósito de resgatar e valorizar o patrimônio cultural canelense. Em 2013, ela criou peça “Dona Gorda e Outras Peças” pela Z Multieditora, obra que marcou seu primeiro passo como dramaturga. Mais recentemente, ela lançou o documentário “A História do Teatro em Canela”, obra audiovisual que resgata depoimentos de figuras fundamentais da cena teatral local, reconstruindo a trajetória desde o início do século XX. Ao longo dos anos, Canela cultivou uma relação especial com as artes performáticas. Segundo as pesquisas de Lisiane, a história teatral de Canela remonta aos anos 1920, quando professores já utilizavam o teatro como ferramenta didática. “Foram os professores os grandes pioneiros do movimento teatral em Canela”, revela a pesquisadora. O projeto “Teatro e Patrimônio – O Legado Teatral de Canela” avança agora para uma importante fase: o lançamento do livro “A História do Teatro em Canela”. A obra está prevista para ser lançada em 10 de outubro, às 18h30min, no Centro Integrado de Desenvolvimento e Inovação de Canela (CIDICA), dentro da programação do Festival Internacional de Teatro de Bonecos que retorna à cena cultural de Canela. A obra, financiada pelo edital SEDAC/PNAB 31/2024 de Memória e Patrimônio do Estado, terá tiragem gratuita e será distribuída em todas as escolas e entidades culturais de Canela. O livro será estruturado em três atos, conforme explica Lisiane.”Ato I – Canela dos anos 20 a 80, Ato II – Os grandes Festivais e Ato III – o cenário cultural de Canela, depoimentos e acervo de fotos”, conta ela.Para a pesquisa, a escritora e atriz realizou entrevistas com pesquisadores como Marcelo Veeck, Pedro Oliveira, Antônio Olmiro dos Reis (que ela descreve como “meu ajudante mais eficaz desde sempre e grande incentivador”), artistas locais, famílias tradicionais como os Selbach, os Vaccari e os Wortmann, além de coletar acervos jornalísticos e de artistas da região. “A preservação da nossa memória e patrimônio local é essencial para mantermos viva a chama da nossa identidade. Ao honrarmos o passado, construímos um presente mais rico e oferecemos um legado valioso para as futuras gerações”, comentou Lisiane Berti, conforme divulgado no projeto. MOTIVAÇÃO O trabalho ganha relevância especial no contexto de uma cidade reconhecida por sua beleza natural e seu potencial turístico. “Resgatar nossa história, preservar nossa memória, conhecer a história do teatro local e as razões de sua ascensão e seu declínio pode despertar nos novos artistas e políticos da administração atual, um interesse mais profundo pela arte”, explica a autora sobre sua motivação. Como parte das contrapartidas do projeto, além do livro, estão sendo realizadas oficinas formativas para professores e alunos, visitas às escolas rurais para exibição do documentário e bate-papo. De acordo com o projeto, na segunda semana de maio as escolas Santos Dumont (Chapadão), Balduíno Boelter (Linha São Paulo) e Zeferino José Lopes (Morro Calçado) receberam a exibição do documentário e bate-papo com a artista. Enquanto Canela continua a encantar visitantes com seu clima e paisagens características, Lisiane Berti trabalha para garantir que a rica tradição teatral de Canela seja conhecida, valorizada, preservada e continuada pelas novas gerações. Por entre documentários, oficinas e pesquisas, a artista visual resgata o patrimônio cênico da Serra Gaúcha com lançamento previsto para outubro. ANTIGA turma dos festivais de teatro de Canela EM BUSCA DA REVITALIZAÇÃO CULTURAL Artista com sólida carreira, Lisiane não esconde sua preocupação em relação ao cenário atual do teatro em Canela. “Vivemos a era do entretenimento, que é bem diferente do movimento cultural de fomento de platéia e envolvimento comunitário das décadas passadas, sobretudo dos festivais”, analisa ela. Segundo a atriz, houve perdas significativas nos últimos anos, com “uma cultura sucateada e negligenciada”. Lisiane questiona o discurso de incentivo aos artistas locais, apontando necessidades concretas. “O que os artistas locais precisam? Fomento, estrutura, espaço para ensaio e apresentações com um mínimo de infraestrutura, apoio, e cachê dignos para poder trabalhar”, relata. Sobre o futuro, Lisiane realista. “Não vislumbro o retorno desses eventos como eram. Canela mudou, o mundo mudou.” A solução, segundo a artista, está em “retomar o trabalho de formiguinha de formar plateia”, diferenciando o público que busca entretenimento daquele que procura uma “experiência mais profunda, reflexiva e transformadora” no teatro. Esse olhar crítico sobre o presente e o futuro do teatro em Canela é o que motiva seu atual projeto de um livro que resgata a história teatral da cidade. “O objetivo do livro é justamente contar a história do teatro em Canela desde os anos 20 até a atualidade e o quanto já fomos um polo cultural promissor de teatro”, explica Lisiane. “Canela vivia, respirava e movimentava teatro. Os olhos do Brasil e depois do mundo, com o Festival Internacional de Bonecos, estavam voltados pra cá”, recorda a pesquisadora. Ao ser questionada sobre as origens do teatro na cidade, Lisiane revela dados surpreendentes de sua pesquisa. “Podemos dizer que nos anos 20 já tínhamos professores que usavam o teatro como ferramenta didática. Foram os professores os grandes pioneiros do movimento teatral em Canela”, afirma Lisiane. Ela destaca marcos importantes como a fundação do Centro Teatral Circulista em 1946 por Waldemar E. Perotoni e Horácio dos Santos, e a Escola de Teatro Joracy Camargo nos anos 60, fundada pelo médico e ator Esmeraldo Mendes Pereira. Também menciona o papel fundamental de instituições educacionais como a Escola Maria Imaculada e o Ginásio Nossa Senhora Auxiliadora, além do Festival da Criatividade na Escola Cenecista, que foram “decisivos para a criação do Festival de Teatro de Canela”. A IMPORTÂNCIA DOS FESTIVAIS Sobre a importância dos festivais de teatro e teatro de bonecos para o desenvolvimento da Cultura em Canela, Lisiane contextualiza.”Precisamos pensar
Gastronomia sempre em alta!
Vários acontecimentos programados para agitar o setor de gastronomia com oportunidades para quem não abre mão da boa mesa! Connection Imperdível De 28 a 31 de maio, Gramado sedia a 8ª edição do Connection – Terroirs do Brasil, considerado a maior vitrine nacional de promoção dos produtos com Indicação Geográfica (IG). A rua coberta e os principais restaurantes oferecem pratos e vasta programação. Festa Colonial A Festa Colonial de Canela já está se programando para a sua 31ª edição que será de 11 a 27 de julho de 2025. O evento celebra a tradição, cultura, trabalho e a contribuição dos imigrantes alemães, italianos e portugueses na comunidade, valorizando assim os produtores rurais e conectando-os com a comunidade e visitantes. Durante o evento são vendidos produtos e receitas, como geleias, queijos, salames, a famosa cuca alemã quentinha, o famoso bolinho de batata e aipim, entre outros. Já a programação conta com apresentações artísticas, bandinhas, danças, cortejo e muita comida boa. É um evento imperdível para quem deseja explorar essa rica diversidade cultural e culinária. Festival O Festival de Cultura e Gastronomia de Gramado confirma suas datas para 2025. O evento é uma realização da Abrasel Hortênsias e neste ano presta homenagem ao Rio Grande do Sul. Em sua 17ª edição, o festival acontecerá de 09 a 19 de outubro, transformando o Lago Joaquina Rita Bier e toda a cidade em um vibrante palco de sabores e tradições. Entre as atividades já confirmadas, estão os tradicionais Festins em restaurantes selecionados da cidade, a divertida Corrida de Garçons e Garçonetes, e um roteiro gastronômico que convida a explorar a diversidade culinária local. Sabores de Canela A ACIC e a Abrasel já se movimentam na organização do Sabores de Canela 2025 que tem data marcada para acontecer de 4 a 21 setembro. O projeto integra a cultura e a gastronomia local proporcionando uma experiência única tanto para moradores quanto para visitantes. Canela possui uma rica herança cultural e uma variedade de sabores que merece ser celebrada e compartilhada. 90 Anos da primeira churrascaria do Brasil Em Porto Alegre a semana que passou começou com a comemoração dos 90 anos da Churrascaria Santo Antônio a primeira, mais tradicional e autêntica churrascaria do Brasil. Pertencente à família Aita que já está em sua quarta geração dedicada à gastronomia. Foi uma festa e tanto com várias modalidades de churrasco apresentados e servidos por chefs amigos e parceiros da casa. Canela se fez representar com o querido Schima. Parabéns Churrascaria Santo Antônio, lugar imperdível para quem passa por Porto Alegre.
Social da Samanta – 678
A majestosa região dos Balcãs, marcada por divisões históricas, é um tesouro escondido na Europa, recentemente explorado pelos apaixonados por viagens através da Destin Turismo e Eventos Foto: Divulgação TANGO RESTAURANTE Neste fim de semana, o Tango Restaurante será palco de uma celebração especial em homenagem ao Dia do Vinho, com degustações das vinícolas Bebber e Don Guerino. Não perca! Tudo que acontece no Catherine é especial! A “Noite Francesa”, além da gastronomia impecável, contou com a harmonização de vinhos e espumantes da Arte Viva. No registro, a sommelière Rosa Fattori e o proprietário da vinícola, Giovanni Ferrari Foto: Samanta Vasques Em homenagem aos 150 anos da imigração italiana no RS, Gramado inaugurou o monumento que honra este povo. Luia Barbacovi e Nestor Tissot, do executivo municipal, estão ao lado de Pedro Andreis, que está à frente do Circolo Trentino de Gramado, junto da artista responsável pelo projeto, Débora Irion Foto: Samanta Vasques Lisi Berti e o ator e dramaturgo Fábio Ferraz, logo após a oficina gratuita para professores, que ocorreu no Teatro Municipal de Canela neste mês. A ação faz parte do projeto “Teatro e Patrimônio – O Legado Teatral em Canela” assinado pela Lisi Foto: Paula Vinhas Na Romaria de Nossa Senhora de Caravaggio, seguindo sua missão de fé, amor, devoção e dedicação, Diego Santos e Luciana Zanatta Foto: Divulgação O Dreams Motor Show, em Gramado, será palco de uma noite especial no Dia dos Namorados, 12 de junho, com stand-up ao vivo comandado por Bruna Feitoria, destaque nacional do humor. No cardápio, comédia, gastronomia e um clima leve para casais e solteiros, a partir das 19h30min Foto: Divulgação
Social da Bina – 678
A designer de moda em couro Juliana Sanmartin e a empresária de moda e anfitriã, Michele Busetti, em tarde de lançamentos na loja Capim Santo Foto: Inerson da Rocha DESCUBRA A MAGIA DOS CRISTAIS A Cristais de Gramado lança experiências exclusivas para o Mês dos Namorados, como “Experiência Cristais a Dois” e “Faça uma Joia de Cristal Murano”, proporcionando momentos inesquecíveis para os casais apaixonados. Dias de descanso e para celebrar o amor. Wendell Cerqueira na Galeria Lafayette, em Paris Foto: Divulgação Karina Celli está participando da implantação do varejo Roda Maceió, em Alagoas. Ela leva na bagagem o trabalho desenvolvido na Roda Canela Foto: Divulgação Bruno Coletto orgulhoso da mãe, a artista Débora Irion, idealizadora da obra que homenageia a imigração italiana e que foi instalada na Praça das Etnias em Gramado Foto: Divulgação O estilo da artista Rita Gil nos dias gelados de Gramado Foto: Divulgação
PRESERVAR É PRECISO
Como todo graduado em Letras, ele sempre primou pela correção na fala e na escrita, mas seu lado brincalhão seguidamente o faz lembrar o dito de alguém do povo, que narra para seus amigos de maneira engraçada, nunca desrespeitosa. Márcio Cavalli é simples quando precisa ser. Como todo jornalista, averiguando fatos e cumprindo pautas ele é perspicaz, bom de faro e retrata Canela com suas qualidades e defeitos. Márcio Cavalli se preocupa com a cidade.Como todo advogado, ele mantém o hábito de se debruçar sobre os livros. Mas na bibliografia do seu ofício diário, não encontra rimas. Márcio Cavalli convive com acórdãos e acordes nativistas. Como todo historiador, ele faz do passado uma ponte. E as pontes da memória de Canela estão precisando de reparos, se ruírem as remanescentes, como atravessaremos para o futuro? Márcio Cavalli quer contribuir para a restauração. Pelo fato de termos convivido por anos com o Márcio multitarefas, aqui no Nova Época (onde ele foi redatorchefe), não é surpresa sabermos da qualidade da obra que ele está lançando, Patrimônio Cultural de Canela. O mesmo apreço que ele tem pela cultura e herança local transmitida oralmente (manifestada, por exemplo, nas páginas deste jornal e depois nos livros Os Canelistas), Cavalli dedica ao nosso acervo de memórias, que merece maior cuidado, sistemático. Se excluirmos o trabalho de um punhado de abnegados, que coletam e guardam em casa documentos e imagens, a nossa história está sendo carcomida pelo tempo, como alguns prédios emblemáticos no coração da cidade, a Casa de Pedra e o Teatro Municipal. Munido das leis, estudioso da legislação e tentando contribuir enquanto há tempo, Márcio nos presenteia com essa abordagem sobre a valorização da memória ligada a prédios e monumentos históricos que sempre nos foram caros. E levanta a questão da morosidade de décadas para o poder público buscar a tutela de imóveis de valor cultural e histórico. Propositivo, no entanto, o livro de 88 páginas lança algumas luzes e adverte que ainda há tempo. Conservar é preciso. Patrimônio Cultural de Canela será lançado no dia 11 de junho, para convidados. Após, os exemplares serão vendidos pelo autor, pelo WhatsApp (54) 9 9134 5646, e na Livraria Bambu (Rua João Pessoa, nº 25, em Canela). Metade da arrecadação com as vendas será repassada ao Rotary Club de Canela, que destinará os recursos à Apae da cidade. Foto: Márcio Almeida OS DEZOITO DA DUPLA Os apreciadores da música sertaneja têm dois representantes conhecidos em Canela, batalhando na vida noturna da cidade e da região, cuja trajetória já completa 18 anos, também pelo Estado. E uma data emblemática como essa, de Rui & Mateus, merece comemoração junto aos seus fãs. Em um show especial na noite de 7 de junho, às 22h, no Esporte Clube Serrano, a turma que os acompanha irá para aplaudir. Já os de gerações anteriores podem ir também para lembrar das famílias da dupla. Rui e Mateus carregam no sangue a herança afetiva de suas avós, Leopoldina Vasques e Jovelina Cunha, e musical dos pais, Jorge Vasques e Tutinha Cunha. A banda que acompanhará a dupla, após a abertura com Naiara e Arla, é composta por Fabiano Azevedo, Fabiano Faes, Rodrigo e Diego Moreira. Ingressos no 2º lote e mesas estão disponíveis na Star Vídeo, Bazar do Gyba, instagram da dupla e promotores. Diversas empresas estão apoiando o show. CREATIVITÀ Arte e criatividade andando juntas, na obra-monumento que homenageia, na Praça das Etnias em Gramado, os 150 anos da vinda dos italianos. Débora Irion concebeu e executou com outros artistas uma reprodução do trabalho de um casal de imigrantes, possibilitando interatividade e o enquadramento, ao fundo, da casa típica daqueles colonizadores.
A UNIASSELVI e o orgulho de ser um profissional bem formado
Os formandos com Arovana Marcon, gestora do polo Uniasselvi Canela e o paraninfo Eduardo Mundstock (extremas esquerda e direita). Ao centro, o diretor Carlos Lucindo Moreira. No sábado, 24 de maio, nas dependências do Grande Hotel Canela, aconteceu mais uma colação de grau de alunos da Uniasselvi. Quinze formandos, dos polos de Canela, Nova Petrópolis e São Francisco de Paula receberam diplomas de Bacharelado em Biomedicina, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Educação Física e Jornalismo Digital; de Licenciatura em Letras-Libras e de Tecnólogos em Estética e Imagem Pessoal, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos, Podologia e Segurança Pública. Para a uniasselvi, a distância não é barreira A Uniasselvi marca presença, hoje, em todos estados brasileiros. Em mais de 25 anos de atuação, além de oferecer sete unidades de ensino presencial, já formou mais de 500 mil alunos nos mais de 1,3 mil polos instalados, muitos deles em lugares de difícil acesso. Dos centros urbanos às comunidades indígenas na Amazônia onde só se chega de barco, está a Unisselvi, ofertando mais de 500 cursos, que incluem Graduação, Pós-Graduação, Profissionalizantes e Técnicos, sendo cerca de 90% na modalidade semipresencial – EAD. A instituição possui infraestrutura moderna, com salas de aula e laboratórios (físicos e virtuais) bem equipados e tecnologia de ponta, além do corpo docente formado por professores mestres e doutores com experiência de mercado. A Uniasselvi foi a primeira instituição de ensino do Brasil a oferecer o benefício de efetivação de matrículas por aplicativo. O Leo App possibilita que os candidatos se matriculem nos cursos de Graduação e Pós-graduação sem precisar ir aos polos ou esperar por atendimento online. A economia também é garantida no pacote de dados da Internet, já que o uso do aplicativo é patrocinado pela Uniasselvi. Em 2019, o Centro Universitário conquistou nota máxima (5) no Conceito Institucional EAD, concedida pelo Ministério da Educação. A extensão do bem Como a legislação prevê a dedicação de, no mínimo, 10% da carga horária curricular para a extensão universitária, os alunos da Uniasselvi são conclamados a fazer o bem. Uma iniciativa de grande valor ambiental é o trabalho de conscientização sobre sustentabilidade e meio ambiente no grande condomínio habitacional Ilse Schafer, no bairro São Luiz. E há ações sociais da Uniasselvi, como o maior projeto de capacitação para o autismo no Brasil, o AutismoS Presente, que já levou formação gratuita e certificada para mais de 3.700 professores das redes pública e privada no Brasil, sendo 72 em Canela. Na Av. Júlio de Castilhos, nº 43, no segundo andar está sendo aprontada a nova sede da Uniasselvi em Canela, com modernas instalações de laboratório e toda a infraestrutura, ao nível dos melhores polos da rede no RS. O TEMPO PASSA, O EXEMPLO FICA Desde os primórdios, existem aqueles que deixam legados para a humanidade, seja a partir do homem que, com seus atos, nos ensinou o que pode a fé, seja os gênios que mostraram que a capacidade de realizar coisas grandiosas está latente em nós, ela só precisa ser aflorada com o estímulo, a disciplina e o conhecimento. Leonardo da Vinci é uma destas mentes privilegiadas que têm inspirado muitos realizadores, por gerações. “O saber não é suficiente; devemos aplicá-lo. Ter a disposição não é suficiente; devemos fazer” é uma das citações do grande renascentista cuja obra foi um dos norteadores na vida de um homem dedicado à educação, José Tafner. O catarinense que foi professor universitário, reitor da Furb – Universidade de Blumenau, secretário de Educação de Santa Catarina e membro do Conselho Nacional de Educação (dentre inúmeras outras atividades de um currículo respeitável) realizou, em 1999, o sonho de criar a própria instituição de ensino, fundando a Associação Educacional Leonardo da Vinci – Asselvi, em Indaial (SC). Ratificando o ímpeto de tornar a sua criação uma universidade para levar o Ensino Superior à grande parte da população brasileira, as palavras de da Vinci transformaram-se no lema de Tafner e um dos motes do, hoje, Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi: “Não basta saber, é preciso saber fazer”. História que segue sendo escrita, são muitos os seguidores do exemplo de José Tafner. Carlos Lucindo Moreira, que por muito tempo privou do convívio pessoal com Tafner (hoje em idade avançada), é um gaúcho de Camaquã que trouxe a Uniasselvi para o Rio Grande do Sul em 2006, ano em que esta passou a oferecer a modalidade semipresencial (ensino a distância). A exemplo de Santa Catarina, a Uniasselvi chegava para suprir a falta de complementação de estudos de professores, exigência do MEC quando muitos só tinham a Licenciatura Curta. A criação dos polos com bibliotecas físicas e bem estruturados logo atraiu também alunos. Administrador, ex-funcionário público e ex-professor universitário com 25 anos de atuação na Uniasselvi, Moreira é diretor estratégico em 35 polos no RS, abrangendo toda a Serra Gaúcha e as localidades no eixo de Guaíba ao Chuí. José Tafner Carlos Lucindo Moreira
De que forma chás podem ajudar a emagrecer?
E qual é o meu chá emagrecedor secreto. Chás são ajudas para o que precisamos equilibrar no organismo. Os que apoiam o emagrecimento são os que contêm substâncias que aceleram o metabolismo (os chamados termogênicos), também os que fazem detox no fígado, os diuréticos, e, por fim, os que moderam o apetite por doces e os que abrandam a ansiedade – causa de descontrole por comida em muitas pessoas. Buscar estes chás é uma alternativa conjunta ao comer saudável que, no longo prazo e se incorporado como hábito, alavancará seus resultados na perda de peso, uma vez que são reguladores da saúde geral. Além disso, tomar chá pode ser um recurso de bem-estar, uma pausa meditativa no dia – se ritualizado para tal. Chás são, portanto, para o corpo e o mental. Ação termogênica: Gengibre; chá verde Detox do fígado: Dente-de-leão; alcachofra Ação diurética: Cavalinha. Este é o meu chá emagrecedor secreto, pois, além de suas substâncias ajudarem a modelar o corpo pela via que desincha, cavalinha “inspira” o emagrecimento através de uma via paralela chamada energética – é como trata a homeopatia, filosofia médica que diz que semelhante cura semelhante (algo como: cura por semelhança de energia). Digite no Google [planta cavalinha] e abra uma imagem, observe sua estrutura longilínea e medite no seu formato; você enxergará: é uma planta MAGRA! Daí sua propriedade energética (vibracional, extrafísica) que emagrece. O chá de cavalinha ressoará no seu corpo liberando a frequência MAGRA para você. É a forma como funcionam os florais. Ansiedade: Camomila; flor de maracujá (passiflora); mulungu; lavanda Reduzem o apetite por doces: Todos os superamargos, pois estes limpam as papilas gustativas pelo sabor contraste. Precisa ter constância no hábito! O paladar aprende melhor se tomar chá amargo minutos antes do café da manhã e minutos antes do almoço, também no momento da vontade do doce no meio da tarde. Dente-de-leão; alcachofra; artemísia. Observação de segurança: Sempre reveze os chás, cuide da interação com medicamentos, e gestante não pode tomar chá sem consentimento médico.
A Revolução da Inteligência Artificial
Na semana passada, estive pela primeira vez na Feira Brasileira do Varejo. Apesar de não estar diretamente ligada à minha área de atuação, que é o setor de serviços, foi uma experiência bastante enriquecedora. Lá, tive a confirmação de algo que tem me inquietado e despertado grande interesse nos últimos tempos: a inteligência artificial realmente vai transformar nossas vidas. Seja no varejo ou em qualquer outra área do conhecimento ou do trabalho, essa tecnologia promete mudar radicalmente a produtividade e os processos. Se a Revolução Industrial potencializou o trabalho braçal e nos permitiu ampliar de forma significativa a produção de bens físicos, a inteligência artificial, por sua vez, irá potencializar nossas mentes e nossas capacidades cognitivas — possibilitando uma geração e processamento de conhecimento sem precedentes na história da humanidade. Ao contrário dos mais pessimistas e apocalípticos, acredito que, assim como ocorreu em todos os grandes saltos tecnológicos que já vivenciamos, seremos capazes de nos adaptar e gerar ainda mais riqueza e bem-estar para a humanidade. Apesar do que muitos tentam nos fazer crer, foi graças à Revolução Industrial que hoje, mesmo uma pessoa humilde pode desfrutar de uma qualidade de vida superior à de muitos nobres da Idade Média. Apesar de sermos mais de 7 bilhões de habitantes no planeta, avanços como a tecnologia alimentar, as vacinas, os antibióticos, o saneamento básico, entre outros, tiraram grande parte da população da pobreza extrema. Para se ter uma ideia, quase 1 milhão de pessoas deixam a condição de pobreza absoluta todos os dias. Passamos de um cenário em que 90% da população vivia nessa situação no século XIX para cerca de 10% nos dias atuais. É verdade que já avançamos muito, mas também é inegável que ainda há muito a evoluir. E é justamente aí que as novas tecnologias podem fazer a diferença, revolucionando tarefas e atividades que hoje são difíceis ou inacessíveis para muitas pessoas. Basta imaginar o potencial da inteligência artificial em áreas como a educação e a saúde. Pensem na revolução que será quando agentes de IA conseguirem chegar a comunidades remotas, onde médicos e professores não conseguem atuar. Por exemplos como esses, acredito que colheremos muitos benefícios com a inteligência artificial. Esta pode ser, provavelmente, a tecnologia de adoção mais rápida da história. Enquanto a internet levou cerca de 20 anos para alcançar 80% da população, estima-se que a inteligência artificial levará pouco mais de dois anos para atingir esse mesmo patamar. Quem sabe o Brasil, desta vez, consiga aproveitar esse potencial extraordinário de geração de riqueza e desenvolvimento? É um desafio, sem dúvida, mas temos algumas vantagens competitivas importantes — como a abundância de água, essencial para o resfriamento dos datacenters que processam IA, além do nosso potencial de geração de energia, seja ela solar, eólica ou hidrelétrica.
O café de chaleira – história e poesia
(Revirando tição…) Uma tradição antiga… que anda muito esquecida, tanto que, pouco se tem falado nesse costume que nasceu com a nossa história. Em homenagem ao Dia do Café: 24 de maio. Era a maneira prática (e única) que tropeiros e carreteiros – principalmente – dispunham numa “sesteada” ou pouso. Um método prático e eficiente que exigia apenas um fogo de chão e a chaleira preta, de ferro. Assim, ao ferver a água, despejava-se umas colheres de pó de café direto na chaleira, deixando ferver mais um pouco. Aí, retirava-se a chaleira do fogo, colocando dentro dela um tição em brasa, por alguns segundos. E, dava-se também, umas batidas com as costas da faca ou outro objeto na chaleira. E a borra (pó) estava “sentada” no fundo da chaleira e o café pronto. Tudo isso, é claro, quando não se tinha o coador! Apesar do costume ter entrado para a história e reconhecido por “café de chaleira”, muitas vezes ele é preparado em outros recipientes: Cambona – chaleira rústica feita de lata com uma alça de arame. Chicolateira – vasilha de folha para aquecer água e para fazer café. Também chamada de chocolateira. Não raro por cima do fogo há uma trempe ou tripé, para pendurar ou assentar a vasilha no fogo. Nosso cancioneiro bem descreveu esse hábito gaúcho, imortalizado no Xote Laranjeira (composição de Barbosa Lessa e Paixão Côrtes): “Mas deixa estar que eu vou-me embora eu vou-me embora pra fronteira que é pra comer churrasco gordo e tomar café de chaleira”. Hoje, podemos encontrar esse hábito sendo lembrado em acampamentos, em rodeios e demais encontros da cultura gaúcha. E, num café de chaleira mais urbano, podemos “sentar” a borra com um pouco de água gelada! Chega de café de chaleira! Quem tem mais de 50 anos deve lembrar: na década de 1970, o folclorista Paixão Côrtes protagonizou uma propaganda na TV na qual, em termos gerais, relevava a um segundo plano a tradição do café de chaleira, anunciando uma marca de café solúvel… Um ato criticado pelos tradicionalistas e o público em geral! Daí em diante, por brincadeira e por muito tempo, para expressar uma mudança radical, dizia-se: “chega de café de chaleira”!!! Alguns historiadores creditam o hábito desse “café” aos mascates (geralmente de origem turca) nessas plagas com seu comércio ambulante… Mas, independentemente da origem, o café de chaleira continua entre os mais caros elementos da história do Rio Grande do Sul… a nossa terra!